Nascida e criada na boa tradição do amor romântico, sinto o dia de hoje assim: Richard Burton, ausente deste mundo desde 1984, reencontrou seu grande amor, Elizabeth Taylor. Festa glamorosa no céu, com muitos convidados queridos, de quem sentimos falta aqui na terra.
Um deles é Paul Newman. E, ao me despedir de Liz Taylor, trago minha imagem preferida dela. O filme é Gata em Teto de Zinco Quente (Cat on a Hot Tin Roof. Robert Brooks, US, 1958).
Para a minha persona de doze anos, o cinema americano da década de 30 a 50 era a imagem do romantismo. Nesse cenário, Gata em Teto de Zinco Quente foi um susto e uma boa surpresa. Até hoje, e já longe dos doze anos, ele para mim é uma das histórias mais brillhantes e intensas sobre relacionamento, a vida a dois e em família. Forte e dolorido, esse é um dos meus filmes preferidos.
Sorte nossa que os filmes existem... sem eles, perderíamos Elizabeth Taylor para sempre. Com eles, porém, ela permanece conosco, enquanto comemora o reencontro com Richard Burton no patamar de cima.
Que homenagem linda.
ResponderExcluirMuito sensível, sis. Congrats.
ResponderExcluirAmei suas palavras!!!
ResponderExcluirAmo também "Quem tem medo de Virgínia Wolf", com o casal 20 mais badalado do cinema nos anos 50.