sexta-feira, 1 de abril de 2011

Literatura Cute




Enquanto eu caminho a passo de tartaruga por The Wind-Up Bird Chronicles (estou adorando, mas não consigo andar rápido com o devaneio que ele traz), trago aqui alguns afetos antigos.

O primeiro livro que eu comprei pela capa foi Vince & Joy, da escritora inglesa Lisa Jewell. Uma capa fofa, um livro mais querido ainda. Foi também um dos primeiros pockets que comprei em inglês. Com ele, desencadeou-se em mim a febre de leitura do que é chamado, como vi depois, de Chick Lit e  Pop Lit. Literatura para mulherzinhas e literatura popular... Well, para afirmar e reafirmar, again and again and again, não gosto muito das categorias fechadas. Mesmo que elas digam respeito a aspectos importantes das obras a que se referem,  conseguem sempre deixar muito  de fora - geralmente o mais legal.

Não há denominação que explique o que Vince & Joy é para mim. O mais próximo é dizer que ele é um reduto doce, divertido e apaixonante em um mundo injusto e cruel... Viu porque denominar é complicado? Rs.
Mas agora estou em dúvida, porque não sei se digo que aaaaaamo ou se amaaaava Lisa Jewell. Suas histórias me levaram a viagens muito boas, divertidas e, sim, muito fortes. Imagens que ficaram em mim. Histórias que adoro contar, como a disputa para ver quem comia mais pimentas super fortes... Mas o entusiasmo que sempre me acompanhava ao correr para a livraria para encontrar o mais novo livro dela se perdeu um pouco com After Party, a continuação de seu primeiro livro, e um dos mais queridos, Ralph's Party (Jesse alucinado na bicicleta, gritando I wish that I had Jessie's girl / Where can I find a woman like that, ainda aquece meu coração).


Argh, Ew, calafrios. Depois dele, medo. Será que é o destino de todos nós envelhecermos para uma mente mais moralista, didática, cafona? Terror e pânico. Mas Lisa Jewell não está sozinha nesse caminho horrpilante.

Cecelia Ahern, irlandesa (mais conhecida por PS I Love You) também saiu das histórias mais fofas do planeta para causos horripilantes de moral da história. If You Could See Me Now é tão querido e, tenho de repetir, fofo, que não dá para acreditar que é da mesma autora que The Book of Tomorrow. Eu sinto como se ela tivesse passado do mágico para o bizarro sem dar seta. O pavor foi tão grande que acabei de ver, pesquisando as imagens para este post, que deixei passar um livro seu, Every Year, lançado em 2010. Estou em choque, isso ainda não tinha acontecido. O poder do trauma. No problems, amanhã encomendo... O poder da teimosia. Neste mês, foi lançado na Irlanda seu último livro, The Girl in the Mirror, com duas short stories. Brrrrr.


Bom, mas esse não é o cenário completo. As duas publicaram vários livros que eu amo. De Cecilia Ahern, gosto muito também de Where Rainbows End (todo contado por emails e mensagens do msn) e A Place Called Here, um livro mais sombrio que adorei.

The Truth About Melody Browne é a história mais triste de Lisa Jewell, e eu a li em um dia, deitada no sofá, completamente presa ali. 

Assim, como em uma história de muitas facetas,  continuo a perseguir as novas viagens das duas autoras. E sempre vou acompanhá-las. Só que, como já disse, agora não chego mais saltitando à livraria... 




2 comentários:

  1. Dri, deu muita vontade de ler os livros da Cecelia. Sabe se tem no Brasil?
    Vc só faz aumentar a minha lista de livros. =D
    Adorando.

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  2. Pois é, os da Cecelia em pt eu não citei, uma falha que a sua pergunta me ajuda a corrigir, rs. Dela em pt eu vi, no site da Cultura: PS Eu te Amo (muito diferente do filme e muito querido); As Suas Lembranças São as Minhas (Thanks for The Memories - e eu realmente não consigo ter nenhuma memmória a respeito, apesar de tê-lo lido); Aqui é o Melhor Lugar (A Place Called Here, tradução horrível em pt do título, porque Here é o nome do lugar... desse eu gostei muito, muito, muito). Em edições de Portugal, há A Prenda (The Gift, o começo da queda...rs) e Se Pudesses me Ver Agora (If You Could See Me Now, um dos primeiros dela que eu i e que eu amo). Este último se você encontrar, é muito querido.
    Uma última curiosidade: ela é um dos criadores da série Samantha Who. Você já viu?
    Beijo grande!

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