sábado, 21 de maio de 2011

Ontem e Sábado Passado...


Ontem terminei de ler o livro que me acompanhou durante toda a semana. Everyman, de Philip Roth, é curto, mas não de leitura rápida. Não para mim. Ele se encaixou tão bem no que tem sido minha vida há algum tempo que não me atrevi a me apressar. Fui com cuidado, carinho e respeito. Outra dívida grande com a Rita, que indicou o autor e o livro.

Preciso lê-lo novamente... mas não agora. Philip Roth falou pouco, mas abarcou o mundo para mim. Precisa-se sentir a vida - e a morte e a perda e a solidão e os arrependimentos - ao seu redor com muita intensidade para contá-la dessa forma. Genial, honesto, íntimo.

"I do apologize for all this," she said as he was leaving. "It's just that pain makes you so alone."And here the fortitude gave way again and left her sobbing into her hands. "It's so shameful."
"There's nothing shameful about it."
"There is, there is,"She wept. "The not being able to look after oneself, the pathetic need to be comforted..."
"In the circumstances, none of that is remotely shameful."
"You're wrong. You don't know. The dependence, the helplesness, the isolation, the dread - it's all so ghatly and shameful. The pain makes you frightened of yourself. The utter otherness of it is awful." (p. 91).

"Otherness", a word in his own language to describe a state of being all but foreign to him..." (p. 129). 


Sem saber muito o que dizer sobre O Padre (Priest. Scott Charles Stewart, US, 2011), demorei uma semana para trazê-lo aqui.

Quando entrei no cinema, não sabia que se tratava de uma adapção de HQ. Depois que saí, mesmo antes de pesquisar na internet, tinha certeza que sim. E não me surpreendi ao ver que o autor é sul-coreano.

Um mundo muito doido em que faroeste, Blade Runner, Mad Max e Cruzada se encontram. Adorei o mix, detestei o roteiro. Os diálogos eram incrivelmente cafonas, mas as imagens do mundo criado por Min-Woo Hyung e transposto para as telas (de forma muito diferente, para quem conhece a HQ) me deixaram contente de estar ali.

No filme, muitos conhecidos. Hey, é o Vampire Bill (Stephen Moyer)!!! Nikitaaaa (Maggie Q)!!!!! Gente, é o James (Cam Gigandet, tão remoçado que às vezes ficava em dúvida de que era elel mesmo ... teconologia boa)!!!

Mas, ao final, o sentimento ainda foi de confusão. Como uma coisa tão boa pode dar tão errado?

Para completar a surrealidade, fomos lanchar naquele bar gigante que fica no Píer. Estavam passando Crepúsculo (Twilight. Catherine Hardwicke, US, 2008) numa telona... pense. É daquelas coisas que só acontecem quando estou com alguém tão biruta com eu (Hello, Pati!). Sentamos e ali ficamos, mas o filme era só por 5 minutos. Com direito a pipoca feita no óleo. Engraçado e muuuuuuito bom.



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